No vazio claro em que escrevo
Repouso em lugar de tantas conversas
Percebo esse igual e doce cheiro
Morangos silvestres de teus cabelos
Que percorrem em linhas dispersas
Se amo, sinto com ausência
O próprio amor que não me guardo
Coloco aqui e te preencho
Nos lábios quentes que me destes
Pedidos falsos, clientes amargos
Com a tristeza do teu quarto.
sábado, 31 de julho de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
que lindo!
ResponderExcluir