quarta-feira, 7 de julho de 2010

Qual é a cara desse amor?
Que só me vê em julho
Inverno breve que abraça o medo
Do sétimo tempo que não te tenho
Intangível sonho agora gasto
Longo sono se já não acordo
730 vezes canto este verso
Iguais, as preces que agora guardo
Na realidade do nosso universo
Te ter é sofrer
Não ver é saber
Que ainda se me afasto
No ar gasto que te trago
Desisto do ser
E Simplesmente, sou você.

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