Borboletas tontas
Que te buscam cegas
Escrevem certas
Meus abraços livres
Em teus braços falsos
Já perdi meus passos
Na tinta seca que pinta
Nosso mesmo espaço
Desse pincel velho
Triste e quebrado
Que eu nunca acho
Graças a incerteza
Bela dos teus olhos
Sei que o certo
Do cerco leve
Que tu me cedes
Já é seco
E sente sempre
O que nunca escreves
O que ainda faço.
quarta-feira, 28 de julho de 2010
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