Em espaço vago
Lapsos intensos
Em tempos correlatos
Surge-me em ti
Nossos passos magros
De corredores descalços
Com fatos rasos
Sorrio essas tristezas certas
Por que posso
Choras esse tempo seco
Com esforço
E na confiança mútua
Do vermelho que te toca
Um riso para cima
Cartas em conversas amigas
Cadeiras e mentiras vazias
Letras que ferem o teu sorriso
Gentil gigante perdido
O sol que amando, te guia
Traz diamantes feridos
Imersos em meu rosto
Como algo novo que já sabemos
Crio loucos pedaços partidos
E sinto um novo gosto.
domingo, 15 de agosto de 2010
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Olá, Raoni!
ResponderExcluirNão nos conhecemos. Descobri seu blog, através do facebook, onde minha filha é usuária. Você, creio, está a se perguntar: mas como? que é essa pessoa que invade meu blog?
Inicialmente, gostei de seus registros. Um "descarrego" poético, você escreve - até em metáforas - algo intimista. Bacana. Parabéns!
Ok, descortinarei a lembrança que me traz aqui.
Peço licença literária em seu conto "730 dias sem ela", para falar de mim.
Não tenho afinidade em adições matemáticas, mas em 2001 - há 9 anos e aproximadamente 3.105 dias - conheci seu pai.
É incrível e chega perto de algo surreal, essas lembranças que criam intimidade dentro de nós mesmos. Algo que se internaliza.
Por ora, quero escrever duas questões importantes para mim:
* Diga ao seu pai que ele é um cara que fez diferença em minha vida..
* Peço desculpas por invadir seu espaço e peço, por favor, que após me ler, delete esse recado, essa mensagem, essa lembrança, essa saudade..
Abraços e continue a escrever e viver sua poesia.
Isabella