sexta-feira, 11 de junho de 2010

Sonhos sóbrios que se usa ter
Já é velha questão
Na realidade que costumo ver
Amanhã fui o simples ser
Velho futuro que se têm nas mãos
Soro leve que só faz soprar
Pesado fardo do que não se vê
Respiro leve que quero guardar
E se em mim ainda restar ar
Afundo
No ébrio mar que me afoga o mundo
Olhando o tempo que você me vê
Sonhando lento o que te faz voltar

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