sexta-feira, 9 de abril de 2010

Tantas dores iguais
Sonhos mortais
Dúvidas claras
Mortes pesadas
Desejos banais
Já não sei o que tento
Muito que falar
Pouco a dizer
Danço na direção do vento
Aprendendo, esquecer
Tentando Aprender.

Falas assim, distante
Olhas de lado
Sorris igual antes
Com gosto manchado
Longo alcance
Naquele Bonito transe
Quando vejo aposta
Mas você dá lance.

Porque não ela?
Se me vejo em tudo
tolas vontades boas
Danças de mil garoas
Mar que abraça amigo
carregando braços antigos
Pesados, sofridos
Se senta ao lado
Lê seus lábios,
Lê um livro.

Digo que ame
Aquele medo já é outro
Mais solto que torto
Antigo reclame
De um gosto de poucos
Amores de loucos
Sorriso fingido
Uma estante de livros não lidos
Poemas contidos
Querendo teus versos
Pedindo um abrigo.

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